Normalmente, um cateter suprapúbico é inserido durante uma cistoscopia (inspeção telescópica da bexiga). A cistoscopia permite que quaisquer anormalidades na bexiga sejam identificadas e muitas vezes corrigidas antes da inserção do cateter. Também fornece uma técnica pela qual o procedimento pode ser monitorado de perto e a posição exata do cateter suprapúbico determinado e controlado.
Existem muitas razões diferentes para a inserção de uma cistostomia. A razão pela qual você está tendo este procedimento terá sido discutido com você em detalhes antes da operação.
A cistostomia é um método para drenar urina da bexiga que evita a necessidade de um cateter na uretra. Geralmente é oferecido a pessoas em retenção urinária crônica – que é incapaz urinar esponstaneamente. Ocasionalmente, pode ser uma alternativa terapêutica para alguns tipos de incontinência urinária.
O uso de sonda vesical de demora via uretral por longa data por levar a lesões uretrais chamadas de hipospádia.
O procedimento pode ser feito com anestesia local, raquianestesia ou anestesia geral. Isso dependerá de cada paciente.
Uma pequena incisão será feita em seu abdômen, ha cerca de 10 cm abaixo umbigo. Um trocarte especial inserido permite a inserção do cateter suprapúbico. Em pacientes com bexigas pequenas, a incisão muitas vezes precisa ser maior para que a bexiga possa ser vista claramente para permitir que o cateter seja inserido.
No local da incisão será necessário cuidados gerais com higiene e utilização de curativo até que haja cicatricação no pertuito da sonda. É importante higienizar tambem o cateter de cistostomia e o saco coletor a fim de evitar sugidade no orifício a sonda de cistostomia.
Orientações de como esvaziar serão explicadas após o procedimento. É importante tomar cuidado em evitar obstruir a sonda atraves de acotovelamentos bem como não arrastar o coletor de urina.
Todos os procedimentos têm potencial para efeitos colaterais.
Relativamente Comum
Queimação leve temporária ou sangramento durante a micção.
Ocasional
Infecção da bexiga que precisa de antibióticos.
Obstrução de sonda por grumos ou coágulos.
Desconforto na bexiga e dor.
Vazamento persistente pela uretra, que pode precisar de uma nova operação para fechar a uretra
Desenvolvimento de pedras e detritos na bexiga, causando obstruções do cateter, e exigindo remoção ou esmagamento por um procedimento adicional.
Raro
Sangramento que requer irrigação, ou cateterismo adicional, para remover coágulo sanguíneo.
Raramente, danos às estruturas circundantes, como intestino ou vasos sanguíneos com sérias consequências, possivelmente necessitando de cirurgia adicional.
É comum experimentar alguma ardência, bem como uma sensação de necessidade de urinar com mais frequência do que o normal. Também pode haver um pouco de sangue na urina.
Para ajudar a minimizar qualquer desconforto, você deve:
Beba bastante líquido – pelo menos um copo por hora.
Tome analgésicos conforme recomendação médica
O cateter precisará ser trocado, pela primeira vez, após aproximadamente seis semanas. A partir daí, outras alterações no cateter podem ser realizadas pelo seu MÉDICO ou enfermeira comunitária.
Se você desenvolver febre, vermelhidão na ferida, qualquer pus do local do cateter ou piorando a hemorragia, você deve entrar em contato com seu médico imediatamente.
No caso do cateter cair, ele deve ser substituído por uma questão de urgência ou o conduto fechará (muitas vezes em menos de uma hora) e pode não ser possível reinserir o cateter. Entre em contato com seu médico ou vá diretamente ao pronto socorro onde foi atendido.
Alguma descarga do local do cateter não é incomum a longo prazo. Se o cateter obstruir nas primeiras quatro semanas, o canal entre a pele e a bexiga não terá cicatrizado completamente, por isso não é possível trocar o cateter facilmente.
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Dr Rudinei Brunetto